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quarta-feira, 9 de junho de 2010
no tempo do negativo e do laboratório
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Eu acho que essas fotos são de 1993. No tempo do negativo, coisa que muita gente hoje nem sabe o que é... Quando a gente fazia "photoshop" no laboratório, recortava máscarazinhas de papelão, esfregava o dedo no papel pra puxar o tom e se intoxicava com o cheiro das químicas. Bons tempos... Todas as minhas fotos eram ampliadas com esse fio preto em volta, pra mostrar que o negativo estava inteiro ali, sem corte. Ainda faz sentido? Eu acho que sim.
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Eu já era apaixonada pelas árvores e pelo abecedário de Brasília. Esse bloco S fica na 412 sul, mas a árvore, coitada, já era.
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Fantasminha na 410 norte, junto à L2 (sim, eu me lembro, por incrível que pareça, as imagens me marcam). "Vida bela" numa parede perto do hospital de Brazlândia.
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Outro dia fui à Caixa Cultural para uma visita guiada pelo German Lorca. Ele fotografa há 60 anos. Aprendeu a usar a digita e está adorando o Photoshop segundo ele. Mas o que me chamou a atenção foi a relação de paternidade com cada foto. Cada uma das que estavam na exposição, tinha uma história.
ResponderExcluirHá, os ipês da primeira foto devem estar florando já. É época de ipês brancos. :)
ResponderExcluirNão eram ipês não, eram paineiras, as barrigudas... Será que ainda existem? Mania desse povo cortar árvores, fico tão revoltada...
ResponderExcluirSempre fará sentido. O digital tem uma beleza asséptica. O negativo tem uma textura viva, olorosa.
ResponderExcluirMe lembro bem dessas Usha, lá em casa tem uma bem especial... Autênticas como você!
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