sábado, 2 de agosto de 2008

a morte

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A morte aparece
sem fazer ruído.
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Senta-se num canto
fica indiferente
com seu ar de calma
absoluta.
Mira longamente
o quarto o retrato
a cama os remédios
postos entre os livros
sobre a mesa escura.
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Depois se levanta
sem nenhuma pressa
sem impaciência
retorna ao seu mundo
a morte, de gestos
claros e serenos.
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(H. Dobal)



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