Domingo, de manhã cedinho, 44 faixas com fotografias e textos esperavam as pessoas na feira da torre. Nome do evento: Foto-Grama (= foto na grama). Uma exposição a ceu aberto, levando fotografias (e idéias!) a pessoas que não frequentam galerias nem museus.
A idéia é fugir do hábito de só mostrar, só expor, sem refletir sobre o ato de fazer fotografia. Por isso todos os textos respondiam à pergunta: Por que eu fotografo? 39 fotógrafos, entre profissionais e amadores, veteranos e iniciantes, responderam a essa questão aparentemente simples, mas que obriga a pensar -- e muito.
Acima, Leo Amaral conserta a pipa de um menino que brincava por ali (ainda de manhãzinha). Às três da tarde o lugar estava fervendo, tanto com o sol de agosto quanto com a quantidade de gente vendo as fotos e lendo os textos. Foi muito ver as crianças, os adolescentes, os malucos da torre, os vendedores ambulantes, os gringos --enfim, toda a fauna que frequenta o lugar -- parando para ver, tirando fotos, falando sobre os porquês. Por que eu fotografo? A pergunta fez sucesso.
Obrigada, companheiros de aventura! Esse aí em cima é o meu amigo filósofo e fotógrafo Rinaldo Morelli, recentemente apelidado de Ameba Cabeção -- para fazer companhia ao Ameba Cachorrão, o personagem da postagem abaixo.
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