Eu admiro muito os carregadores de piano, essas pessoas que se doam a um projeto, que trabalham para um grupo sem pedir nada em troca. Esse cara aí é um deles. Roberto Castello, chupando um picolé de limão, falando no viva-voz do celular, coordenando a montagem de uma exposição e posando pra mim, tudo ao mesmo tempo.
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A exposição (o primeiro dos eventos "Por Que Eu Fotografo?", um movimento recém-nascido em Brasília), não teria acontecido sem ele. Não mesmo. Com seus ombros largos e seu coração grande, ele carregou o evento nas costas, trabalhando sem parar e resolvendo os pepinos que não param de nascer -- só quem faz esse tipo de produção sabe como é.
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Fotógrafo veterano e apaixonado, Castello tem histórias do arco da velha para contar. Sentar com ele numa mesa de bar e ouvir seus "causos" é uma delícia. Um dia quero registrar todos eles por escrito. Dá um livro -- ou vários, se pensarmos nas fotos...
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